Localizado no extremo noroeste da África, o Marrocos é sem dúvida um dos países mais misteriosos e exóticos para visitar no mundo. Com tradições milenares e cenários que parecem ter saído de um filme bíblico, o país é cheio de contrastes e oferece inúmeras opções de cidades onde é possível desbravar um verdadeiro turismo autêntico. 

Graças à proximidade com a Europa, muitos viajantes escolhem o Marrocos como um país extra para visitar em um roteiro integrado que conecta os dois continentes. O valor acessível para voos partindo da Europa – ou fazendo o caminho inverso -, é um incentivo a mais para quem sonha em conhecer as cidades imperiais marroquinas, dormir uma noite no Deserto do Saara ou aproveitar outras inúmeras surpresas encontradas no país.

Marrocos é um país culturalmente diversificado, que carrega em suas terras histórias de muitas civilizações. E sem negar as suas raízes africanas, com predominância árabe, ele também se abriu para receber as influências europeias. 

Costumes

Dentre seus costumes, o respeito com os idosos é algo realmente importante em ser levado a sério, como a palavra de uma mãe, que é considerada sagrada e que deve ser escutada. 

Para eles, entrar na casa uns dos outros sem tirar os sapatos, é considerado falta de educação. Assim como ao visitar o país, usar determinados tipos de roupa, como mini saias, decotes, vestidos curtos, ou para os homens, andar sem camiseta, é visto como forma de desrespeito. 

Os marroquinos são conhecidos também pela sua arte de viver, que se inicia em seus próprios trajes, com cores e movimentos diferentes, cada um se tornando um destaque único. 

Além disso, as suas celebrações e festividades religiosas são bem populares, como a “Moussem Tan-Tan”, que foi classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade, desde 2008.

As suas cidades são cercadas por uma arquitetura única e secular, de grande influência islâmica, em suas formas geométricas, escritas, cores e formatos diferentes.  

Beleza também presente nos campos com muralhas romanas, sendo inclusive  o “Volubilis” , um dos mais lindos sítios arqueológicos do mundo.

Gastronomia

Na parte gastronômica, a base de tudo é o tempero, principalmente  a pimenta do reino, o açafrão, o gengibre, a canela, e o cominho, que agregam sabor á pratos como o cuscuz ou o tajine.  Assim como a utilização do mel, que é bem forte, e o tradicional chá de hortelã, que você pode encontrar em qualquer canto marroquino.

Mas, o diferencial mesmo fica por conta do hábito de comer com a mão direita, ou com o auxílio de um pão. A mão esquerda se limita ao uso higiênico. E para eles, isso é uma das únicas coisas que realmente não se misturam. 

Religião

Marrocos é um dos países em que a religião caminha como base de tudo. Menos de 2% da população é cristã ou judia, os 98% restante seguem o Islão, uma religião que tem como significado a “rendição, submissão, obediência, sinceridade e paz ”. 

Islamismo é monoteísta e tem cinco pilares principais:

1- Crer em um Deus e no profeta Muhammad como seu mensageiro. 

2- Orar 5 vezes por dia.

3- Pagar a (Zakat), em forma de caridade, dada diretamente aos necessitados.

4- Jejum no mês de Ramadan.

5- Realizar peregrinação (Hajj) a Meca, obrigatório uma vez na vida, se a pessoa tiver boa saúde e os meios financeiros. 

A religião é muito honrada e respeitada em Marrocos, inclusive o Ramadan é um jejum feito no nono mês do calendário lunar islâmico, considerado o mês mais importante. 

Um quarto da população mundial faz esse jejum, que dura cerca de 4 semanas, ele se inicia todos os dias com o nascer do sol, e finaliza no pôr-do-sol. 

O significado do jejum para eles, vem da palavra “sawm ” que nada mais é do que “ abster-se ”, e não apenas de comida e bebida, e sim de todas as más formas de pensamentos, palavras e ações. 

É um mês para uma maior reflexão espiritual, rezas, humildade, boas ações, disciplina, caridade, generosidade, e se estabelecer uma maior conexão com Deus, se fortalecendo interiormente, criando um maior auto-controle, e assim reeducar o corpo e, a mente para um maior equilíbrio, se desprendendo das vontades e desejos mundanos.

Esse período do ano para eles é levado tão a sério que até mesmo os restaurantes fecham durante o almoço e só abrem novamente a noite. Inclusive é considerado falta de respeito comer, beber ou fumar nas ruas esses 30 dias.

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